domingo, 24 de julho de 2011

O PSIQUISMO

Desde o nascimento, o homem possui um psiquismo latente, embrionário, ainda não desenvolvido nem caracterizado, mas que contem o gérmen de todas as futuras faculdades mentais, emocionais e instintivas.

Mesmo quando a criança é muito pequena, seu psiquismo é extremamente sensível reagindo a todo e qualquer estimulo, recebendo continuas impressões e influências do ambiente que a cerca.

Todas essas impressões ocorrem logicamente, sem que a criança tome consciência disso. Todos os estímulos, todas as impressões ficam por assim dizer arquivadas nos níveis abaixo do consciente, e é assim, que se forma o inconsciente.

Sensações, recordações, imagens, experiências agradáveis ou desagradáveis, não se destroem, vão se acumulando no subconsciente, ou seja, no íntimo de nós mesmos, seguindo um processo natural e espontâneo

Se desde pequena, a criança viver num ambiente de harmonia, de paz, de carinho, de compreensão e de amor, ela crescerá mentalmente saudável, seu inconsciente se formará de maneira normal; as lembranças vão se acumular por um mecanismo automático, sem causar nenhum distúrbio.

Mas, se pelo contrario, ela crescer e se desenvolver em um ambiente de desarmonia, agitado, que a faça sofrer ou a fira constantemente, se assistir a cenas penosas e aterrorizantes, se ela não se sentir amada, ou mal amada, seu inconsciente receberá todas essas impressões dolorosas e desagradáveis, que irão formar futuramente seu perfil psicológico.

Dizem os especialistas estudiosos da mente humana que pelo menos 90% dos nossos processos psíquicos pertencem ao inconsciente; ali existe uma riqueza imensa, uma inesgotável fonte de vitalidade, um reservatório de energias dinâmicas, carga potencial de qualidades e possibilidades que apenas esperam serem utilizadas pelo consciente.

O cuidado que devemos ter com a formação psíquica das nossas crianças, desde a mais tenra idade, é que vai determinar grande parte da sua vida mental quando adulto.

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